domingo, 15 de março de 2009

Mutirão para Conserto do Telhado

Na quarta-feira, 24 de setembro, 16 pessoas ligadas a paróquia Evangélica de Confissão Luterana em Afonso Cláudio, em mutirão com alunos e funcionários da ADL, trocaram as 721 telhas de Eternit que foram danificadas pela chuva de granizo que ocorrera no dia 14 de setembro. Essa ajuda foi de suma importânicia, pois a ADL conta com uma equipe extremamente reduzida, assim, sem  esse apoio, o reparo teria de ser bastante postergado. Dessa forma, queremos expressar nossa gratidão a todos que colaboraram nessa empreitada, permitindo que a estrutura desta casa, que enfrentou muitas intempéries aos longo de 4 décadas, superasse mais essa dificuldade.

TEM GENTE NOVA NA CASA

“Pela vida te vejo caminhado, são promessas que depressa vais cumprindo.
Tu não sabes, mas vou te acompanhando quero ser teu irmão”. José A. Santana)
 
        Antes de iniciar a escrever este texto para me apresentar aos leitores deste site me veio em mente a estrofe de um hino descrito acima. Sinto-me caminhando pela vida e as promessa da presença Deus me acompanhar, por onde quer que eu ande. Um pouco desta caminhada quero relatar para me apresentar.
       Nasci em Colatina, no ano de 1958. No final do ano de 1979 realizei um sonho que tive desde jovem: estudar. Fui para Casa Matriz de Diaconisas onde tive minha formação diaconal. Em 1982 ingressei na Irmandade da IECLB, por isso também sou Irmã; e mais tarde cursei o curso de música no Instituto de Música. Sendo assim, cheguei a residir 18 anos no Rio Grande do Sul.
Desde 1998 até 2006, atuei como obreira Diaconisa na Paróquia de Espigão do Oeste. RO. Além de muitas outras atividades nas comunidades a música recebeu a ênfase maior.
        Em setembro do ano de 2001 me casei com Vital Schliwe que é natural de Santa Maria ES, mas que já residia 21 anos em Espigão do Oeste. Não temos filhos.
        No ano de 2007, continuei morando em Espigão do Oeste como obreira licenciada. Neste mesmo ano, fiquei sabendo de uma vaga na ADL.Candidatei-me para esta, fui aceita, logo as minhas atividades iniciaram nesta instituição no início do mês de fevereiro. Em especial vou acompanhar o trabalho de música onde a ADL pretende ampliar o curso e auxiliar na coordenação dos trabalhos Diaconais (estágios, visitas, aconselhamento e na ministração de aulas). Agradeço a Deus por poder servi-Lo. Agradeço a Deus por poder acompanhar os jovens e as jovens em busca de crescimento em todas as áreas das suas vidas.
 
 
                                                                    Diaconisa Siglinda Braun
 

ADL recebe Diaconisa com vigor renovado!

É com muita alegria e com ânimo renovado que a Associação Diacônica Luterana (ADL) recebe em seu quadro de obreiros/as a Diaconisa Siglinda Braun Schliwe para morar e atuar junto a jovens em sua formação de lideranças. A diaconia é a bandeira da ADL: servir a Deus com o serviço ao próximo, seja na dedicação à Comunidade, seja na vida diária. Com a vinda da Diaconisa Siglinda, espera-se continuar a tarefa diaconal partindo da prática. Tarefa essa que compete a todas as Comunidades e a todas as pessoas cristãs. Siglinda Braun Schliwe é casada com Vital Schliwe e tem sua formação diaconal pela Casa Matriz de Diaconisas, em São Leopoldo/RS, bem como é formada no Curso de Qualificação Profissional em Instrumentos Musicais pela EST (Escola Superior de Teologia), também em São Leopoldo. Desde 1982 integra a Comunhão de Irmãs Diaconisas da IECLB. Cursou Auxiliar de Enfermagem no Hospital Montenegro/RS, onde também atuou em seguida. Foi coordenadora do Asilo Pella Bethânia (lar de pessoas idosas), em Taquari/RS, por três anos. Desde 1998, atuou na Paróquia de Espigão do Oeste/RO, onde trabalhou especialmente na formação de músicos e lideranças diaconais. Tem a música como instrumento de diaconia no serviço ao enfermo, enlutado e necessitado. A Diaconisa Siglinda entende que “a música massageia as almas aflitas e tristes e eleva os corações alegres em louvor e gratidão a Deus”.
Vindo de Espigão do Oeste/RO, foi eleita para atuar na ADL, onde está desde fevereiro deste ano. No último dia 27 de abril, foi instalada como Diaconisa da ADL, sendo o Culto de Instalação celebrado junto à Comunidade de Serra Pelada, com a participação de muitos de seus familiares e amigos, bem como dos obreiros: P. Sinodal Osmar Lessing, P. Siegmund Berger, P. Lourival Ernesto Felhberg, P. Emerson Lauvrs, P. Eloir Carlos Ponaht, P. Simão Schreiber, P. Marcos César Vollbrecht, P. Ronei Odair Ponaht e Cat. Daniel Ricardo da Costa. Alunos e Professores da ADL e membros da Comunidade prestaram homenagens e participaram com alegria e entusiasmo, embelezando com seus dons o Culto oficiado pelos obreiros presentes. P. Eloir conduziu a pregação, destacando a importância de todas as comunidades terem presente que a ADL pertence a elas e, portanto, fica o desafio de estarmos ao lado da Diaconisa Siglinda, apoiando e colaborando na formação de jovens. P. Sinodal Osmar oficiou a Instalação, ressaltando que a ADL é um braço estendido das Comunidades na tarefa diaconal e, ao mesmo tempo, tem sua atuação a serviço de todas as Comunidades de forma conjunta, no tocante à formação de lideranças. Nossas boas-vindas à Diaconisa Siglinda!

ADL em processo de reforma

Em maio, foi iniciada a reforma da ADL. Este momento já estava sendo esperando por algum tempo. Pode-se ver a baixo que esta reforma só está começando e ainda falta bastante para completar esta tarefa.



Campanha para a reforma da ADL

Amigos e amigas
Há mais de 20 anos a ADL não passa por uma reforma geral. Infelizmente, com o decrescente número de alunos de outrora, os recursos foram se tornando cada vez mais escassos, fazendo-se, naquele momento, necessário priorizar a manutenção interna da casa, deixando, infelizmente, a estrutura física para um segundo momento.
No entanto, como é do conhecimento de todos, chega um momento em que adiar não se faz mais possível; esse momento chegou. Não há mais como protelar a reforma, e o número de alunos que outrora não alcançava duas dezenas já ultrapassa 50, enquanto que a precária estrutura é a mesma.
Por outro lado, a ADL não gera renda, sobrevivendo quase que exclusivamente de doações. Como a grande maioria dos alunos tem uma situação financeira difícil, não consegue sequer auxiliar na sua alimentação, quem dirá seus pais abraçarem a reforma da estrutura física.
Na página inicial do nosso site está a logomarca da ADL, sendo segura por diversas mãos. Tal como na logomarca, contamos com muitas mãos para o empreendimento dessa reforma.
Sabemos que não importa o tipo de trabalho que estejam executando, a grande maioria dos ex-alunos da ADL faz a diferença no contexto onde estão inseridos, mostrando, dia-a-dia, a cara da ADL por meio de seu jeito de ser e de viver. Isso é gratificante e nos motiva a continuar.
E, baseados nessa certeza, vimos solicitar, mais uma vez, a sua ajuda. Conversem com amigos, falem sobre a ADL, visitem pessoas ou empresas que possam ajudar.
E de nossa parte, levem a certeza de que continuamos formando jovens que em seu dia-a-dia trabalham para construir um mundo melhor.
Que Deus abençoe todas as mãos que, a exemplo do logotipo, unem-se em torno de mais esse objetivo.





Doações através do Banco do Brasil
Agência: 0761-7
C. Corrente: 3.005-5
 Mais informações através do e-mail adl.direcao@uol.com.br

domingo, 8 de março de 2009

Palestra para o dia da mulher

Palestra proferida pelo Diretor da ADL, P. Siegmund Berger na referente ao Dia Internacional da Mulher (08 de março)
As mulheres, na política, representam hoje menos de 10%  do total dos prefeitos eleitos e menos de 15% dos vereadores. No Congresso Nacional, a bancada feminina é composta por poucas senadoras e por poucas deputadas federais. No Poder Judiciário, uma mulher passa, pela primeira vez, a ocupar uma vaga de ministra no STF.
Em 2001, as mulheres representavam 44% do mercado de trabalho, mas recebiam uma remuneração 41,3% menor do que a dos homens. E isso se dava apesar de 42% delas já terem concluído o segundo grau; esse índice, entre os homens, é de 26%, segundo dados do Dieese.
As mulheres ocupam 44% do mercado de trabalho,  mas a remuneração média é 41,3% menor do que a dos homens.  Na área rural, as mulheres conquistaram o direito ao título da terra, antes destinado apenas aos homens. Basta lembrar as máquinas de costura, as vacas e os cavalos que eram doados como herança em detrimento dos homens que eram contemplados com propriedades agrícolas.
           Já na herança a mulher era jogada nas mãos do marido. Ela não tinha formação escolar, não tinha         possibilidade de trabalho fora e nem isso era bem aceito. Conseqüentemente seu futuro era servir de cama e mesa para os maridos e cuidar dos filhos.
No Brasil, temos mais 1 milhão de mulheres jovens grávidas todos os anos e uma mulher sofre uma agressão a cada quatro minutos. São dados da CPI da Violência Contra a Mulher, do Congresso Nacional. E, segundo dados da Sociedade Mundial de Vitimologia, 23% das mulheres brasileiras estão sujeitas a algum tipo de violência doméstica.
A mulher, no Brasil, continua a ser vista como uma extensão ou uma propriedade masculina, o que confere ao homem o pretenso direito de dispor de sua liberdade, de seu corpo e de sua vida.
Por todas essas razões, tomamos um susto quando, recentemente, ouvimos no rádio músicas que vêm fazendo sucesso e foram hits no Carnaval. Falam que "tapinha não dói" ou que a mulher gosta de levar "tapa na cara". A mais recente é a música do “Créu”. Pode incitar à violência sexual.
Como é tristemente evidente, letras de músicas como essas refletem o cotidiano de violência contra a mulher, no qual a agressão é encarada como algo intrínseco às relações entre os sexos. Tanto que tais canções pretensamente falam do tapa sem que isso signifique perversão, desrespeito ou agressão.
Temos de ficar atentos quanto ao retrato da mulher feito pela mídia. Uma barreira pode ter sido quebrada. Depois do tapa, o que mais virá? Estupro, esquartejamento, chicoteamento, queima na fogueira?
A violência contra a mulher precisa ser denunciada. Não se pode mais aparecer com o olho roxo e dizer que caiu da escada. A valorização da mulher passa pela não aceitação de sua situação de semi escravidão imposta pelos maridos. A valorização da mulher na sociedade passa pelo reconhecimento, não apenas de sua capacidade produtiva, mas da sua índole de ser Mulher, de ser gente, de ter garantido o seu espaço. Isso precisa ainda ser conquistado em muitos lares e precisa ser ensinado para as meninas e os meninos. Essa tarefa pode ser desempenhada pelas mulheres. Basta um novo olhar para a sua realidade. Quando a gente se sente preso a um buraco é necessário olhar para outra direção e parar de cavar aquele buraco.
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