quarta-feira, 29 de setembro de 2010

RIOS TORTUOSOS

Rios tortuosos, Não és mais sinuosos,
És tortuoso o teu caminho
Pela areia que
carregas em teu leito,
Pela drenagem que rasgam em teu peito,
Pelo assoreamento que o deixas desse jeito.
O que te obrigam, oh rios!
A levar dentro de ti não é sorte;
É um caminhar para a morte.
O que aumentas em teu percurso não é o porte,
É o temor pelo desamor,
A cada homem predador (PRÉ-DA-DOR),
A cada mente deficiente
A cada cidade desenvolvida,
A distanciar-se da vida.


Gilmar Hollunder
Professor na ADL

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